Workaholic, shopaholic, chocaholic. De donde vem isso afinal?

De acordo com o dicionário online Merriam-Webster, workaholic é uma gíria em inglês que significa alguém que escolhe trabalhar muito; que está sempre trabalhando ou pensando no trabalho. A palavra faz analogia à palavra alcoholic (alcoólico; alcoólatra) e gerou o sufixo -aholic, presente nas palavras shopaholic (viciado em compras), chocaholic (viciado em chocolate), etc. Recentemente, uma marca famosa de sandálias usou em sua campanha publicitária a palavra lifeaholic, isto é, um neologismo para designar uma pessoa viciada na vida, não no sentido pejorativo da palavra, mas sim, um apaixonado pela vida. Bem com esse post, eu me despeço de 2015. A big hug for you all!

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Competências Comunicativas: Estratégica

Em seu livro, Teaching and Learning in the Language Classroom, publicado pela Oxford, Tricia Hedge cita Canale e Swain (1980:25) para definir a Competência Estratégica como aquela que mostra como lidar como uma situação comunicativa e como manter o canal comunicativo aberto.  Para ela, essa competência consiste em usar as estratégias comunicativas. Essas são ativadas pelo usuário da língua quando ele não consegue expressar o que deseja na língua em questão, ou seja, é uma maneira dele compensar sua falta de conhecimento do idioma.  Na fala, o uso de repetição e do gesto são exemplos de estratégias que o falante usa. Na compreensão auditiva, ele pode prestar atenção no contexto e no barulho de fundo. Já na compreensão escrita, há muitas, mas vou citar apenas algumas: a previsão, os cognatos, skimming, scanning, a tipografia, as palavras chaves e a inferência contextual.


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Competências Comunicativas: Discursiva

Tricia Hedge, em Teaching and Learning in the Language Classroom, afirma que a Competência Discursiva é aquela em que o usuário da língua faz uso de várias habilidades necessárias para que haja coerência nos textos escritos ou falados, assim como o entendimento dos mesmos. Dessa forma, essa competência está relacionada com a habilidade de dar sentido ao que é dito e escrito, além da resposta que é dada de forma coerente. Assim, a coerência ocorre através do uso apropriado de pronomes e marcadores discursivos.  Nesse sentido, os pronomes pessoais podem ser usados para evitar a repetição do sujeito ou objeto na frase. Ao passo que os conectivos são usados para ligar orações e ideias, mostrando a relação entre elas. Esses elementos de ligação geralmente são conjunções que ajudam na coesão textual e podem transmitir a ideia de: adição, contraste, tempo, sequência cronológica, condição, exemplificação, comparação, propósito, causa/consequência, conclusão e ênfase.


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Competências Comunicativas: Pragmática

Segundo Tricia Hedge, em seu livro Teaching and Learning in the Language Classroom - publicado pela editora Oxford - a Competência Pragmática, também conhecida como Sociolinguística, envolve duas habilidades. Em parte significa saber como usar a língua a fim de atingir certos objetivos e intenções comunicativas. Exemplo: “It’s so hot today”. Pode ser apenas uma frase sobre o clima, um pedido para abrir a janela ou insinuar uma oferta para um drink. Essa competência dá ênfase ao contexto de uso (functional approach) ao invés de dar ênfase à estrutura da frase (structural approach). Outro elemento dessa competência é saber como executar uma dada função ou expressar uma intenção de forma clara. Contudo, é importante que a mensagem seja apropriada ao contexto social. Nesse sentido, ela também envolve os graus de formalidade: formal e informal. Portanto, o uso do vocabulário, assim como a estrutura dependem do contexto, status do falante e seu grau de relacionamento com seu interlocutor. That's all friends!

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Competências Comunicativas: Linguística

De acordo com Tricia Hedge, em seu livro Teaching and Learning in the Language Classroom - publicado pela editora Oxford, há quatro competências comunicativas: a linguística, a pragmática, a discursiva e a estratégica. Vamos abordar aqui a Competência Linguística, também conhecida como gramatical. Ela está relacionada com o próprio conhecimento da língua, sua forma e seu significado. Nesse sentido, a competência linguística envolve o conhecimento da escrita, da pronúncia, do vocabulário, da morfologia, da estrutura gramatical, da estrutura da frase e da semântica. Por exemplo, quando o estudante de inglês está fazendo uso da língua com acuidade, pode-se dizer que o mesmo está adquirindo competência linguística. Finalmente, alega-se que abordagem comunicativa não se preocupa com a correção no uso de regras. Porém, ao aprender as regras, o aluno arrisca-se e o erro faz parte do processo de aquisição da competência comunicativa.

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Leitura em Língua Inglesa: Top-down, buttom up e o modelo interativo

Há muito pra dizer sobre leitura em língua estrangeira. Mas aqui vamos deter-nos em três conceitos que nos dizem muito sobre o processo de leitura. São eles o top-down process (modelo de cima para baixo) e bottom-up process (modelo debaixo para cima) e o modelo interativo. No primeiro, o leitor usa o seu conhecimento prévio da língua para compreender a passagem lida. Nesse modelo, o leitor faz ainda previsão sobre o assunto do texto a partir da leitura de títulos e subtítulos. Há uma interação de sua experiência e o tópico abordado. Já no segundo modelo de leitura, o leitor detêm-se na leitura de palavras e frases, ou seja, na organização do texto, sem levar em consideração seu conhecimento de mundo. Dessa forma, o modelo bottom-up depende do conhecimento de vocabulário e da sintaxe da frase. O terceiro modelo, o interativo, une estratégias presentes no dois primeiro processos.

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A Fonologia da Língua Inglesa

Antes de tudo, cabe aqui estabelecer a diferença entre Fonética e Fonologia. A primeira refere-se ao ramo da Linguística que estuda a natureza física da produção e da percepção dos sons da fala humana.  Ao passo que a segunda, vem do Grego phonos = voz/som e logos = palavra/estudo, e é o ramo da Linguística que estuda o sistema sonoro de um idioma, do ponto de vista de sua função no sistema de comunicação linguística. Nesse sentido existe a fonologia do Português, do Espanhol, do Inglês, etc. Dessa forma, quando estudamos a fonologia da língua inglesa, estudamos os fonemas (consoantes, as vogais, etc.), os pontos de articulação, a tonicidade, o ritmo e a entonação. Vale ressaltar que devido ao rápido crescimento do inglês como língua internacional, a ênfase no sotaque tornou-se irrelevante. Hoje, a ênfase é dada na comunicação, ou seja, é necessário desenvolver uma pronúncia clara e compreensiva.

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Por que o Inglês Tornou-se um Idioma Mundial?

De acordo com David Crystal, famoso linguísta irlandês, em seu livro The Language Revolution (A Revolução da Linguagem), publicado no Brasil pela editora Jorge Zahar, a língua inglesa não tornou-se mundial pela pronúncia, pela gramática, pela ortografia e nem muito menos pela morfologia. Para ele a única característica que compensa as dificuldades pela escolha do inglês é a sintaxe. Segundo Crystal, o que faz uma língua ser mundial é o poder das pessoas que a falam. Dessa forma, ele destaca quatro poderes que influenciaram o crescimento da língua inglesa: o poder político (colonialismo britânico), o poder tecnológico (revolução industrial), o poder econômico (do Reino Unido e mais tarde dos Estados Unidos) e o poder cultural (presente nas mais variadas áreas). Finalmente, o autor lista dez domínios nos quais o inglês destacou-se: política, economia, imprensa, propaganda, radiodifusão, cinema, música popular, viagens internacionais e segurança, educação e comunicações. That's all for today, Folks!


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A Importância da Língua Inglesa no Mercado de Trabalho


O interesse pelo Brasil aumenta a cada ano. Há países como a Nova Zelândia, o Canadá e a Noruega que têm preferência por profissionais do nosso país nas várias do conhecimento. O problema é que aqui o grau de proficiência em inglês é muito baixo. Segundo dados do British Council, somente 5% dos brasileiros falam inglês.  Pensando nisto, é cada vez maior o número de instituições que incentivam seus colaboradores a fazerem cursos de inglês.  Elas podem patrocinar o curso integralmente ou fazer parcerias que viabilizam o curso, através de descontos. Essas aulas podem ser individuais, para pequenos grupos e podem ser ministradas em escolas de idiomas ou in company, isto é, dentro da própria empresa. Há muitas vantagens para a organização que tem seu capital humano qualificado num idioma universal como o inglês, considerando que muitas multinacionais certificam seu staff no idioma da matriz para que o mesmo esteja alinhado com a missão, a visão e os valores da empresa.

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