Leitura em Língua Inglesa: Top-down, buttom up e o modelo interativo

Há muito pra dizer sobre leitura em língua estrangeira. Mas aqui vamos deter-nos em três conceitos que nos dizem muito sobre o processo de leitura. São eles o top-down process (modelo de cima para baixo) e bottom-up process (modelo debaixo para cima) e o modelo interativo. No primeiro, o leitor usa o seu conhecimento prévio da língua para compreender a passagem lida. Nesse modelo, o leitor faz ainda previsão sobre o assunto do texto a partir da leitura de títulos e subtítulos. Há uma interação de sua experiência e o tópico abordado. Já no segundo modelo de leitura, o leitor detêm-se na leitura de palavras e frases, ou seja, na organização do texto, sem levar em consideração seu conhecimento de mundo. Dessa forma, o modelo bottom-up depende do conhecimento de vocabulário e da sintaxe da frase. O terceiro modelo, o interativo, une estratégias presentes no dois primeiro processos.

Cleber Reis – Castanhal-Pa


A Fonologia da Língua Inglesa

Antes de tudo, cabe aqui estabelecer a diferença entre Fonética e Fonologia. A primeira refere-se ao ramo da Linguística que estuda a natureza física da produção e da percepção dos sons da fala humana.  Ao passo que a segunda, vem do Grego phonos = voz/som e logos = palavra/estudo, e é o ramo da Linguística que estuda o sistema sonoro de um idioma, do ponto de vista de sua função no sistema de comunicação linguística. Nesse sentido existe a fonologia do Português, do Espanhol, do Inglês, etc. Dessa forma, quando estudamos a fonologia da língua inglesa, estudamos os fonemas (consoantes, as vogais, etc.), os pontos de articulação, a tonicidade, o ritmo e a entonação. Vale ressaltar que devido ao rápido crescimento do inglês como língua internacional, a ênfase no sotaque tornou-se irrelevante. Hoje, a ênfase é dada na comunicação, ou seja, é necessário desenvolver uma pronúncia clara e compreensiva.

Cleber Reis – Castanhal - Pa


Por que o Inglês Tornou-se um Idioma Mundial?

De acordo com David Crystal, famoso linguísta irlandês, em seu livro The Language Revolution (A Revolução da Linguagem), publicado no Brasil pela editora Jorge Zahar, a língua inglesa não tornou-se mundial pela pronúncia, pela gramática, pela ortografia e nem muito menos pela morfologia. Para ele a única característica que compensa as dificuldades pela escolha do inglês é a sintaxe. Segundo Crystal, o que faz uma língua ser mundial é o poder das pessoas que a falam. Dessa forma, ele destaca quatro poderes que influenciaram o crescimento da língua inglesa: o poder político (colonialismo britânico), o poder tecnológico (revolução industrial), o poder econômico (do Reino Unido e mais tarde dos Estados Unidos) e o poder cultural (presente nas mais variadas áreas). Finalmente, o autor lista dez domínios nos quais o inglês destacou-se: política, economia, imprensa, propaganda, radiodifusão, cinema, música popular, viagens internacionais e segurança, educação e comunicações. That's all for today, Folks!


Cleber Reis – Castanhal-Pa
 
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