Cultura: Thanksgiving

Acredito que a BLACK FRIDAY é mais conhecida no Brasil do que o Thanksgiving. Talvez seja por causa do forte apelo consumista que ela tenha. Porém não podemos deixar de saber porque o Thanksgiving é tão importante para os americanos. Ele é celebrado na 4ª quinta-feira de novembro e é tão sagrado quanto o Natal. Como tudo isso começou? Em 1620, quando era quase inverno, um grupo de Peregrinos (Separatistas) vindos da Inglaterra e fugindo da perseguição religiosa, chegaram à Costa Leste da América do Norte, hoje conhecida como Estado de Massachusetts. A viagem, no navio Mayflower, durou 65 dias e foi muito difícil. Sem tempo de plantar, muitos morreram de frio e fome. Mas na primavera, nativos, da tribo Wampanoag, os ajudaram a cultivar milho, a caçar e a pescar. Um ano depois, os Peregrinos fizeram uma abençoada colheita, mas precisamente no mês de novembro. Para agradecer a Deus por tudo, eles deram um grande jantar e convidaram os nativos para celebrar junto com eles. Este foi o primeiro Thanksgiving. Hoje as famílias americanas se reúnem para celebrar essa data tão especial. See you!


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Datas Comemorativas no Brasil e nos EUA: semelhanças e diferenças

Muitos podem pensar que todas as datas comemorativas coincidem no Brasil e nos E.U.A. Então vamos esclarecer! Primeiro há datas culturais que são comemoradas apenas lá como o Martin Luther King Jr.’s Day, 21 de Janeiro.  Aqui comemoramos o Dia das Crianças, 12 de outubro enquanto que lá não nada referente a esse evento.  Há datas históricas diferentes, como o Dia da Independência (Independence Day), comemorado lá no dia 4 de julho e aqui no dia 7 de setembro. Há dias em que costumamos dar presentes que coincidem lá e aqui, como o Natal (Christmas), 25 de dezembro. Porém Dia dos Namorados (St. Valentine’s Day), lá é no dia 14 de fevereiro; Dia das Mães (Mother’s Day) lá é no dia 18 de março e Dia dos Pais, (Father’s Day) que lá é celebrado no dia 17 de junho. É isso aí pessoal, espero que tenham gostado!

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Inglês brasileiro

Já faz algum tempo que usamos no nosso cotidiano muitas palavras inglesas. Chamamos esse fenômeno de empréstimo linguístico. Há empréstimos antigos como CLUBE que veio de CLUB e os mais recentes como ESTRESSE, derivado da palavra STRESS. Porém nem todas as palavras são empréstimos, há aquelas que são apenas modismos, como é o caso de chamar bicicleta de BIKE, adolescente de TEEN, maquiagem de MAKE UP, etc. O que há de mais curioso são palavras que usamos aqui, mas que não se usa no exterior – pelo menos com o mesmo sentido. Por exemplo: OUTDOOR (lá se diz: billboard) PENDRIVE (lá se diz: flash drive), etc. Há aquelas que nem existe lá fora como MOTOBOY, por exemplo. Bem não queremos com essa postagem que você mude o uso das palavras, mas sim que conheça um pouco das diferenças e similaridades que há entre elas. That’s all for today. See you!

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Dica de Pronúncia: o fonema /f/

Para melhorar a pronúncia em inglês, seria bom que os alunos conhecessem o IPA (International Phonetic Alphabet), pois por não conhecer o alfabeto fonético internacional, é muito comum confundir letra com fonema, o que leva as pessoas a pronunciar as palavras de tal maneira que leva a má compreensão oral, assim como problemas na produção oral. Agora vamos abordar o fonema /f/. As palavras serão pronunciadas com o fonema /f/ quando forem escritas com as letras: F, na palavra FIVE; FF em COFFEE; PH em PHONE e GH no final das palavras como em LAUGH. See you soon!

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Dicas para evitar gafes nos E.U.A.

É bom lembrar que o E.U.A é um país de dimensões continentais. Portanto não podemos generalizar dizendo que os americanos são todos iguais. Há uma variedade de sotaques, expressões idiomáticas e gírias que variam de região para região. Dessa forma é bom evitar imitá-los, ou seja, vale lembrar que falar inglês com sotaque brasileiro, além de revelar sua identidade, revela que você fala mais de um idioma. Lembre-se de que falar bem inglês não garante uma comunicação 100% eficiente. Embora você não aceite a cultura do outro, é necessário conhecê-la e respeitá-la. Outra dica importante é ser mais discreto, tanto no modo de falar como de gesticular. Evite manter contato físico e respeite o espaço do outro. Finalmente se estiver em grupo, evite falar alto em locais públicos e falar dos outros em português, partindo do pressuposto de que ninguém fala a sua língua. Para saber mais. Acesse:

Canal do youtube - amigo gringo
Website – sairdobrasil.com


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O papel da mudança na vida dos americanos

A mudança desempenha um papel primordial nos Estados Unidos da América. Por ser de um país jovem, os americanos estão acostumados a mudança e acreditam que elas trazem sempre algo melhor. Eles adoram novidade, tudo que é novo os atrai, tanto é que a palavra OLD FASHIONED (fora de moda) tem um sentido pejorativo na língua inglesa falada no Tio Sam.  Seguindo essa tendência, as empresas americanas estão sempre lançando novos produtos. Por isso o adjetivo “new” é muito bem vindo na sociedade americana. See you soon!


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O self-made man e o individualismo made in USA

O individualismo é um traço marcante na cultura americana. Daí se explica o fato do americano ir e voltar do trabalho no seu carro em vez de combinar um car pool (grupo de pessoas que vai e volta do trabalho no mesmo carro) com seus vizinhos, ou utilizar o transporte público. Mas apesar desse individualismo exacerbado é comum o americano fazer parte de um grupo ou uma associação, como as famosas PTAs (Parent-Teacher Associations). Outra característica do isolamento americano pode ser visto na ocupação de terras agrícolas, onde as casas ficam bem distantes das casas dos vizinhos, assim como nas cidades as casas possuem o jardim na frente e cercas que separam sua casa do vizinho ao lado. Vale ressaltar que apesar dos altos preços das hipotecas, as casas ainda fazem parte do American Dream (Sonho Americano). Os americanos admiram os indivíduos que sozinhos conseguem melhorar de vida, isso pra eles é uma virtude. Esse individualismo americano começa na infância, quando as crianças são encorajadas a fazer escolhas e desenvolver a competitividade. Elas são ensinadas que quando caem devem levantar sozinhas, além é claro de questionar sempre, ou seja, ter uma visão crítica das coisas. That’s all folks! See you soon!

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Affirmative Actions: O que eu preciso saber?



As Ações Afirmativas podem ser abordadas na prova do ENEM. O Assunto faz parte do eixo temático que trata das questões sociais, principalmente no que tange as minorias: mulheres, negros, crianças e adolescentes, idosos, entre outros. Mas afinal o que são Ações Afirmativas? As ações afirmativas surgiram durante movimento europeu cooperativista nos primórdios da sociedade capitalista e tinha como objetivo a mudança nas relações entre patrões e empregados. Porém foi nos Estados Unidos que essas ações ganharam força, pois tratavam-se de ações positivas de combate a desigualdade. No Brasil as primeiras ações que podem ser caracterizadas como afirmativas foram o incentivo à vinda de europeus, através da doação de terra. Depois a reserva de vagas em instituições de ensino médio agrícola e de escolas superiores de Agricultura e Veterinária, mantidas pelo governo federal, a agricultores ou filhos destes. Finalmente, podemos definir Ações Afirmativas como aquelas que são executadas ou não pelo estado de forma espontânea ou obrigatória, que podem ser temporárias ou não, e que tem como objetivo principal diminuir ou extinguir as desigualdades acumuladas ao longo da história, para garantir a igualdade de tratamento e de oportunidades, assim como, de compensar perdas causadas pela discriminação e exclusão, fruto de questões raciais, étnicas, religiosas, de gênero, etc. Embora práticas, tais medidas, são consideradas por muitos como ações paliativas que não atacam a causa do problema.  See you soon!

P.S.: Para saber mais leia o artigo de SOUZA, Arivaldo Santos de. Ações afirmativas: origens, conceito, objetivos e modalidades. Jus Navigandi, Teresina, ano 12, n. 1321, 12 fev. 2007. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/9487>

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Ensino de Línguas: Abordagem Comunicativa



Há outras abordagens no ensino de idiomas, como a Abordagem Natural de Krashen, mas a Abordagem Comunicativa (AC) foi e continua sendo aquela que mais se destacou no ensino de idiomas. Ela é fruto da tentativa de resolver todos os problemas que as outras não conseguiram no que se refere ao ensino de idiomas. Ela surge no início da década de 1980 e está baseada nos estudos de Widdowson, Wilkins e Hymes. Uma mulher que se destacou no estudo dessa abordagem foi Sandra Savignon, para ela comunicação é expressão, interpretação e negociação de significado. O foco da AC está no uso da linguagem de maneira apropriada, pois ela prioriza a comunicação em detrimento da estrutura gramatical. A partir daí surge o conceito de competência comunicativa. Até então falava-se apenas das quatro habilidades (audição, fala, leitura e escrita), agora é importante mencionar também as competências: discursiva, sociolinguística, estratégica e gramatical. Todas essas descobertas em torno da AC levaram a necessidade do uso de material autêntico no ensino de idiomas, simulando situações reais de uso da língua. A AC permite maior interação entre professor e aluno, dessa forma o aluno passa a ter mais autonomia no seu aprendizado. Dentre várias atividades, usa-se muito os roleplays (atividades de encenação de situações reais). Enfim, a Abordagem Comunicativa é considerada a melhor abordagem no ensino de língua estrangeira da atualidade. See you next week!

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Ensino de línguas: Método Audiolingual



Um dos métodos mais famosos do mundo, o Método Audiolingual surgiu na Segunda Guerra Mundial devido à necessidade dos soldados americanos aprenderem a língua de seus aliados e de seus inimigos. Esse método tem foco na oralidade e foi altamente influenciado pelo behaviorismo de Skinner, pois dava ênfase a repetição, ao reforço e a memorização, sendo que professor era o modelo a ser seguido. O professor fornecia ao aluno uma grande quantidade de atividades orais com foco na conversação e na pronúncia atravél de drills (exercícios de repetição oral de frases ou pequenos diálogos geralmente previamente memorizados pelos alunos).  O aluno por sua vez não desenvolvia muito a escrita, uma vez que deveria desenvolver a oralidade; também devia formar um conjunto de hábitos; aprendia a língua e não sobre a língua, ou seja, apesar de aprender estruturas gramaticais, pouco sabia da gramática; devia imitar os falantes nativos; perceber que as línguas são diferentes. Apesar de muito antigo, muitas escolas de idiomas atuais ainda utilizam esse Método Audiolingual. Embora existam outros métodos, selecionei para vocês aqueles que considero mais importantes na história do ensino de línguas. Em breve vamos tratar da Abordagem Comunicativa. Bye-bye!

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Ensino de Línguas: Método Direto

Com o advento da Revolução Industrial surgiu a necessidade das nações se comunicarem. Porém o Método de Tradução Gramatical não dava conta dessa tarefa. Vários métodos com ênfase na comunicação direta surgiram naquele período, esses métodos deram origem ao Método Direto (MD). O MD leva esse nome porque o significado era dado na língua alvo. Nesse método o professor usava intensamente a língua estrangeira na sala de aula. Então o aluno passa a ser mais ativo, pois agora ele passa a interagir com o professor no idioma estudado. Este por sua vez faz uso de gestos, figuras e mímicas para transmitir a mensagem sem o uso da tradução. Logo o aluno é levado a pensar na língua estrangeira. Os exercícios na aula do MD consistiam em: diálogos situacionais, pequenos textos para leitura em voz alta e exercícios escritos; o ensino da gramática era indutivo (a regra é construída a partir da observação de exemplos). A partir do MD nota-se o uso das quatro habilidades (audição, fala, leitura e escrita) no ensino de línguas. That's all folks! See you soon!

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Ensino de Línguas: Método de Tradução Gramatical



O mais tradicional de todos os métodos no ensino de idiomas, o grammar-translation method foi amplamente difundido na Europa, principalmente entre 1840 e 1940. Nesse método o professor fornecia ao aluno um conjunto de regras gramaticais, assim como listas de vocabulário na língua alvo, seguido de sua respectiva tradução. O aluno deveria memorizar essas regras e essas listas. Outro exercício consistia em traduzir um conjunto de frases ou textos do idioma nativo para o idioma a ser aprendido. Outras características desse método:  as instruções eram dadas exclusivamente na língua materna; ensino dedutivo da gramática; pouca prática da leitura e da escrita e nenhum exercício de compreensão oral (audição) ou produção oral (fala). Nos próximos posts abordaremos mais sobre os métodos e abordagens no ensino de idiomas. É isso aí pessoal! See you!

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Blends Lexicais: um fenômeno comum no português e no inglês



É um fenômeno de formação de palavras, também conhecido como mesclagem ou cruzamento vocabular que utiliza duas bases para formar uma nova palavra, cujo significado difere das palavras utilizadas. Por se tratar de um processo marginal, não há registro na gramática normativa da língua portuguesa, ou seja, é fruto da linguagem coloquial. Exemplo de blends lexicais em português: sacolé (saco + picolé); matel (mato + motel); pãe (pai + mãe). Na língua inglesa também há ocorrência de blends lexicais. Por exemplo: brunch (breakfast + lunch); motel (motor + hotel); spanglish (Spanish + English) – nome dado ao dialeto usado informalmente nos Estados Unidos por imigrantes de países cuja língua nativa é o Espanhol. Tal fenômeno prova que o mesmo processo de formação lexical pode ocorrer em idiomas diferentes.

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